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sistema de numeração egípcio
O sistema de numeração
egípcio é muito diferente do implantados nos países ocidentais, que utiliza o
modo arábico. Os números egípcios representam bem a cultura do povo que o
criou, pois são verdadeiros símbolos dentro da matemática. O sistema é muito complicado
para os ocidentes, mas para os egípcios, certamente é algo cultural, já
enraizado e que só facilita a vida deles.
Os numerais deles podiam
ser escritos de dois modos tanto da direita para a esquerda quanto da esquerda
para a direita. É similar ao modo como é escrito a linguagem dos semitas, que
podiam ser redigidas até mesmo em pé (vertical).
A representação dos números
também é diferente. Os inteiros, os racionais, os fracionários e os irracionais
são desenhados. Por exemplo, os racionais podem também ser escritos, porém, só
se for como adição de frações unitárias. Traduzindo: no sistema egípcio,
números fracionários só podem ser somados se antes forem transformados em
números inteiros. A matemática deles é uma loucura.
As frações, por sua vez,
eram redigidas com hieróglifo, colocando a função do traço como representando
uma fração, em que onde 1 era, por determinação, sempre será o numerador da
fração (o número que fica em cima) e número que ficava por baixo era o
denominador. Primeira semelhança com o sistema ocidental.
Para a operação matemática
da adição, no sistema egípcio, tem um símbolo para a adição. Estes símbolos são
os serifas que estão sempre apontando para a direção da soma, o hieróglifo
significava adição, caso contrário, subtração.
Além dessa simbologia
gráfica, para mostrar os numerais, a linguagem egípcia também podia escrever.
Assim como acontece aqui no Brasil, em que 2 pode ser tanto representado
numericamente quanto em numeral (2).
Como os livros no Egito,
boa parte dos textos de contabilidade foram narrados em papiros, quando também
eram registrados em pedras duras. E antigamente, a maioria desses textos de
contabilidade utilizava o sistema de numerais denominado de hierática.
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